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Modelo Zero Trust ganha espaço na proteção contra ameaças cibernéticas

Com o aumento do trabalho remoto e a evolução das ameaças digitais, o modelo Zero Trust tem se destacado por exigir verificação contínua de acessos e reduzir riscos internos e externos. A abordagem propõe controle rigoroso sobre identidades, dispositivos e permissões, ampliando a segurança de ambientes corporativos distribuídos.

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Modelo Zero Trust ganha espaço na proteção contra ameaças cibernéticas

A crescente complexidade dos ambientes corporativos, impulsionada pela expansão do trabalho remoto, adoção de soluções em nuvem e aumento de ataques cibernéticos, tem levado organizações a adotarem novas estratégias de segurança. Nesse contexto, o modelo de segurança Zero Trust tem se consolidado como alternativa robusta às abordagens tradicionais, segundo levantamento da National Cyber Security Centre (NCSC), que aponta a arquitetura como fundamental na proteção de ativos digitais em 2025.

Diferente dos modelos baseados em perímetros, o Zero Trust parte do princípio de “nunca confiar, sempre verificar”. Isso significa que nenhum usuário, dispositivo ou sistema é confiável por padrão — independentemente de sua localização na rede. Para isso, a verificação contínua e a limitação de acessos com base em contexto e função são aplicadas em toda a infraestrutura.

“O Zero Trust permite um controle granular de acessos e mitiga riscos de forma eficaz, especialmente em um cenário onde os ataques internos e externos se tornam mais sofisticados”, afirma Dario Caraponale, CEO da Strong Security Brasil.

Entre os pilares que sustentam o modelo estão a verificação contínua, o princípio do menor privilégio, segmentação da rede, visibilidade em tempo real e resposta automatizada. A estratégia, segundo o National Institute of Standards and Technology (NIST), deve ser aplicada de forma integrada, envolvendo autenticação multifator (MFA), gestão centralizada de identidades (IAM), microsegmentação da rede e integração com ferramentas como EDR e SIEM.

Além da estrutura tecnológica, especialistas reforçam a importância da cultura organizacional orientada à segurança da informação. “A tecnologia precisa estar acompanhada de treinamentos e conscientização dos colaboradores para garantir a efetividade do modelo”, complementa Caraponale.

Empresas que implementam o Zero Trust relatam redução da superfície de ataque, maior capacidade de conter movimentações laterais em caso de incidentes e facilidade para atender legislações como LGPD e GDPR. Segundo dados da IBM, organizações com modelos Zero Trust implantados conseguem reduzir em até 43% o impacto financeiro médio de uma violação.

Outro fator destacado é a adaptabilidade ao trabalho remoto e a ambientes em nuvem, nos quais a ausência de perímetro físico exige um controle mais preciso dos acessos. A abordagem oferece proteção contínua independentemente do local, dispositivo ou horário em que o usuário esteja conectado.

Para empresas que desejam iniciar a jornada em Zero Trust, o primeiro passo é realizar um mapeamento completo da infraestrutura digital e adotar controles gradativos. A implementação pode ser feita por etapas, com ganhos progressivos de segurança e conformidade.

Para saber mais, basta acessar: www.strongsecurity.com.br.


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