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Consórcio bate recorde histórico com 12 mi de participantes

Vendas de cotas atingem 2,88 milhões, negócios superam R$ 270 bilhões e contemplações chegam a quase um milhão nos acumulados de janeiro a julho

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Consórcio bate recorde histórico com 12 mi de participantes

Ao completar sete meses do ano, o sistema de consórcios anotou novos recordes evidenciando confiança e credibilidade do brasileiro no mecanismo. Em julho, o total de consorciados ativos ultrapassou 12,04 milhões, marca inédita nos mais de 62 anos de história da modalidade, de acordo com as estimativas levantadas pela assessoria econômica da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC). O crescimento foi de 12,5% sobre os 10,70 milhões registrados no mesmo mês do ano passado.

Na sequência mensal, iniciada há mais de três anos, em janeiro de 2022, o número de participantes assinalava 8,21 milhões. Em julho, passados quarenta e três meses, as quantidades haviam superado consecutivamente todas as marcas anteriores, com exceção da de abril de 2023, quebrando novamente mais um recorde ao atingir 12,04 milhões. O avanço foi de 46,7%.

Também as vendas e os negócios acumulados apontaram recordes, de janeiro a julho. A soma das adesões alcançou 2,88 milhões de cotas, 15,2% acima das 2,50 milhões no mesmo período de 2024. Paralelamente, os negócios, nos mesmos meses, decorrentes das vendas, chegaram a R$ 270 bilhões, 33,9% maior que os R$ 201,65 bilhões anteriores.

A somatória de contemplações nos sete meses foi de 998,10 mil, 1,2% superior às 985,91 mil do mesmo período de 2024. Os créditos concedidos aos consorciados contemplados completaram pouco mais de R$ 67,87 bilhões, 21,4% mais que os R$ 55,89 bilhões do ano passado. 

O tíquete médio de julho foi de R$ 112,52 mil, 43,0% maior que os R$ 78,69 mil, obtidos no mesmo mês de 2024. Trata-se de valor médio considerado ponderadamente os setores de veículos leves, motocicletas, veículos pesados, imóveis, serviços, e eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis.

Detalhes dos indicadores

Adesões

Na separação setorial, entre as 2,88 milhões de cotas comercializadas e acumuladas nos sete meses, 1,10 milhão foi em veículos leves; 829,97 mil em motocicletas; 695,89 mil em imóveis; 118,37 mil em veículos pesados, 99,47 mil em eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis; e 35,15 mil em serviços.

Contemplações

Nos meses de janeiro a julho, os 998,10 mil consorciados contemplados estiveram assim colocados: 432,46 mil de veículos leves; 376,93 mil de motocicletas; 79,57 mil de imóveis; 54,83 mil de veículos pesados; 33,27 mil de eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis; e 21,05 mil de serviços.

Participantes ativos

Nos 12,04 milhões de consorciados ativos, cada setor apresentou os seguintes volumes: 5,13 milhões em veículos leves; 3,11 milhões em motocicletas; 2,45 milhões em imóveis; 939,99 mil em veículos pesados; 285,30 mil em eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis; e 125,69 mil em serviços.

Tíquete médio de 2021 a 2025

Ao observar o comportamento dos tíquetes médios dos meses de julho nos intervalos dos últimos cinco anos, notou-se aumento nominal de 83,8%. Ao descontar a inflação (IPCA) de 27,07% anotada no período, na relação da diferença de R$ 61,21 mil, em julho de 2021, para R$ 112,52 mil, no mesmo mês de 2025, houve valorização real de 44,7%.

“No primeiro mês do segundo semestre, os indicadores do sistema de consórcios reafirmaram a credibilidade e a confiança no mecanismo que resultaram nos recordes. As razões estão no crescente hábito de planejar as finanças, colocando o consórcio como melhor alternativa para aquisição de bens ou contratação de serviços”, afirma Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC.

Por entender que o consumidor vem gradativamente aumentando seus conhecimentos sobre educação financeira, Rossi destacou que “ao calcular custos, pesquisar alternativas e assumir responsabilidade para novos compromissos em seus orçamentos, houve maior consolidação da modalidade, resultando, por consequência, em melhores condições da vida financeira pessoal, familiar, profissional ou empresarial.”

A potencial presença dos consórcios na cadeia produtiva

Desde o início da indústria automobilística brasileira na década de 60, quando o mercado financeiro vivia a ausência de linhas de crédito para compra dos primeiros automóveis, a criação do consórcio supriu a necessidade e se desenvolveu como sistema inteligente de autofinanciamento. A alternativa, genuinamente brasileira, abriu um caminho mais simples para o consumidor alcançar os objetivos de aquisição ou troca de automóvel. Nos sete meses de 2025, a potencial presença no setor automotivo esteve em um a cada três veículos leves vendidos no país.

A modalidade tem tido forte presença no segmento de duas rodas. No mesmo período, as contemplações revelaram a potencial aquisição de uma moto a cada três comercializadas no mercado interno.

Outra situação semelhante pode ser constatada nos veículos pesados, cuja nova divisão, a partir de uma recente realidade setorial, aponta aproximadamente 51% para máquinas agrícolas, 41% para caminhões e 8% para outros equipamentos para os setores de transporte rodoviário de carga e implementos rodoviários e agrícolas. Neste setor, o consórcio assinalou uma a cada quatro comercializações de caminhões para ampliação ou renovação de frotas para o setor de transportes, com destaque especial para utilização no agronegócio.

De janeiro a julho, o resumo do consórcio em alguns elos da cadeia produtiva brasileira pode mostrar as potenciais ofertas no mercado por meio das contemplações. O Sistema atingiu 31,8% de eventual presença no setor de automóveis, utilitários e camionetas. No setor de motocicletas, houve 30,8% de possível participação, e no de veículos pesados, a relação para caminhões foi de 26,0% no mês.

No setor imobiliário, durante o primeiro semestre, as contemplações representaram possíveis 24,3% de participação no total de 279,46 mil imóveis financiados, incluindo recursos das cadernetas do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) e dos consórcios, potencialmente um imóvel a cada quatro comercializados.

 


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