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Novo professor é mentor, mediador e criador de futuros
No Mês dos Professores, Grupo Salta Educação reflete sobre como a docência evoluiu para formar cidadãos críticos, emocionalmente inteligentes e preparados para o século XXI
Há algumas décadas atrás, bastava ao professor dominar o conteúdo e transmiti-lo aos alunos. Hoje, essa missão é apenas uma parte — e talvez a menor — de uma profissão em plena transformação. No contexto das novas diretrizes pedagógicas e da ascensão das tecnologias emergentes, o professor tornou-se mediador, mentor emocional, arquiteto de problemas e formador de cidadãos.
Segundo a UNESCO, o papel do professor está se redefinindo: é preciso colaborar, gerenciar tecnologias digitais, personalizar o aprendizado e atuar como pesquisador reflexivo. A nova geração de alunos não busca apenas conhecimento técnico, mas também sentido, pertencimento e propósito. E o professor é peça-chave nessa jornada.
“Deixamos de ser apenas expositores de uma matéria para nos tornarmos mediadores do desenvolvimento integral dos alunos”, explica Gabriel Milaré, gestor educacional do Grupo Salta Educação. “Nosso papel agora é usar nossa disciplina como ferramenta para formar o estudante em três dimensões: o conhecimento técnico, as competências socioemocionais e a cidadania. É preparar o aluno para a vida, não apenas para as provas”.
Com o avanço da Inteligência Artificial, o papel docente se ampliou ainda mais. Se antes o professor era a principal fonte de informação, agora é o responsável por ensinar o aluno a lidar criticamente com o excesso de informações e tecnologias disponíveis. No Grupo Salta Educação, essa realidade já é parte da prática cotidiana: em 2025, todos os professores da rede tiveram acesso a um curso completo de letramento em Inteligência Artificial, combinando teoria, prática e discussão ética sobre o uso dessas ferramentas em sala.
“Dominar plataformas de IA, como ChatGPT ou Gemini, tornou-se essencial. Elas ajudam a criar planos de aula personalizados, economizam tempo e tornam o aprendizado mais dinâmico. Mas, mais do que isso, capacitam o professor a ensinar o aluno a usar a tecnologia de forma ética e criativa”, reforça.
Além da tecnologia, outro desafio urgente é o fortalecimento das competências socioemocionais dos próprios educadores. Num cenário pós-pandemia marcado por tensões e reconfiguração das relações presenciais, habilidades como mediação de conflitos e autogestão emocional tornaram-se essenciais.
“O professor precisa ser o espelho de equilíbrio que o aluno busca. Mediar um conflito é transformar um momento de atrito em uma oportunidade de aprendizado sobre empatia, escuta e respeito”, afirma.
Segundo a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), países que mais valorizam seus professores — como Finlândia, Canadá e Japão — também são os que apresentam melhores resultados de aprendizagem no PISA (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes). O denominador comum é claro: formação continuada, valorização da carreira e colaboração entre pares.
Inspirado por essas práticas, o Grupo Salta Educação investe continuamente na criação de comunidades de aprendizagem docente, com foco na troca de experiências, desenvolvimento de competências digitais e socioemocionais e um plano estruturado de formação.
“A educação do futuro começa com o professor do presente. Nosso compromisso é oferecer estrutura, formação e propósito para que cada educador possa exercer plenamente seu papel de transformar vidas”, conclui Milaré.
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