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Consórcio: negócios atingem R$ 370 bi com aumento de adesões

O Sistema de Consórcios bate novo recorde histórico de participantes ativos com 12,20 milhões, apoiado no maior volume mensal de vendas nos últimos anos verificado em setembro, ao superar 507 mil cotas comercializadas, totalizando um acumulado de 3,83 milhões em nove meses

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Consórcio: negócios atingem R$ 370 bi com aumento de adesões

Completados nove meses do ano, os indicadores do Sistema de Consórcios atingiram volumes recordes no geral e nos diversos setores onde o mecanismo está presente. Ao acumular R$ 367,23 bilhões, os negócios realizados de janeiro a setembro cresceram 29,8% sobre os R$ 282,98 bilhões do mesmo período de 2024.

Paralelamente, em razão do recorde de vendas mensais conquistado em setembro com 507,14 mil, as adesões somaram 3,83 milhões de janeiro a setembro deste ano, 13,6% acima das anteriores 3,37 milhões, de acordo com as estimativas levantadas pela assessoria econômica da ABAC Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios, junto às suas associadas.   

Novamente, em setembro, o recorde histórico de participantes ativos do Sistema de Consórcios foi batido, ao atingir 12,20 milhões, 10,2% superior aos 11,07 milhões contabilizados naquele mês de 2024.

No acompanhamento mensal, iniciado há mais de três anos, de janeiro de 2022, quando o número de consorciados ativos anotava 8,21 milhões, até setembro deste ano, os totais evoluíram constante e consecutivamente, com exceção do de abril de 2023, e chegou a 12,20 milhões. O crescimento nos quarenta e cinco meses foi de 48,6%.

A somatória de contemplações de janeiro a setembro foi de 1,31 milhão, 3,1% maior que as 1,27 milhão nos mesmos meses de 2024. A liberação de créditos aos consorciados contemplados perfizeram pouco mais de R$ 90,55 bilhões, 25,1% acima dos R$ 72,39 bilhões acumulados do ano passado.

O tíquete médio de setembro foi de R$ 105,52 mil, 32,5% sobre os R$ 79,65 mil, obtidos naquele mesmo mês de 2024. Trata-se de média ponderada resultante dos valores dos setores de veículos leves, motocicletas, veículos pesados, imóveis, serviços, e eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis.

Detalhes dos indicadores 

Vendas de cotas

Divididas por setor, das 3,83 milhões de cotas comercializadas e acumuladas nos nove meses, 1,44 milhão foram em veículos leves; 1,09 milhão em motocicletas; 972,42 mil em imóveis; 153,24 mil em veículos pesados, 130,09 mil em eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis; e 46,35 mil em serviços.

De janeiro a setembro, dos seis setores onde o consórcio está presente, cinco apresentaram aumentos nas vendas de cotas: eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis, com 34,1%; imóveis, com 32,4%; serviços, com 17,0%; motocicletas, com 9,2%; e veículos leves, com 9,1%.

Houve apenas uma retração: veículos pesados, com -16,9%, cuja recuperação vem ocorrendo gradativamente em busca da normalidade. Apesar da tendência de baixa registrada neste segmento, nas vendas no mercado interno, no consórcio as adesões de setembro tiveram boa performance e anotaram o segundo melhor resultado do ano, com 19,81 mil, atrás somente das de maio, quando somou 20,94 mil.  

Contemplações

Nos meses de janeiro a setembro, os 1,31 milhão de consorciados contemplados estiveram assim classificados: 566,76 mil de veículos leves; 500,17 mil de motocicletas; 104,76 mil de imóveis; 71,39 mil de veículos pesados; 43,21 mil de eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis; e 26,75 mil de serviços.

Participantes ativos

Nos 12,20 milhões de participantes ativos, cada setor apresentou os seguintes volumes: 5,18 milhões em veículos leves; 3,15 milhões em motocicletas; 2,58 milhões em imóveis; 913,40 mil em veículos pesados; 263,29 mil em eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis; e 120,80 mil em serviços. 

Tíquete médio de 2021 a 2025

Ao analisar o comportamento dos tíquetes médios dos meses de setembro nos intervalos dos últimos cinco anos, constatou-se um avanço nominal de 64,8%. Ao descontar a inflação (IPCA) de 36,5% anotada no período, na relação da diferença de R$ 64,01 mil, em setembro de 2021, para os R$ 105,52 mil, no mesmo mês de 2025, houve valorização real de 20,7%.

“Passados nove meses do ano, o Sistema de Consórcios seguiu confirmando que as expectativas de crescimento, divulgadas no final do ano passado, vêm acontecendo em praticamente todos os setores e no geral. Credibilidade e confiança têm sido as principais razões do brasileiro em aderir à modalidade, apoiado nos conhecimentos da essência da educação financeira. Vale ressaltar que o constante amadurecimento do consumidor, ao planejar as finanças pessoais, resulta no consórcio como opção para aquisição de bens ou contratação de serviços”, afirma Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC.

“Com critério e com postura financeira, interessados e consorciados vêm se comportando com cautela e inteligência ao calcular custos, pesquisar alternativas, assumir responsabilidade em novos compromissos dentro do orçamento e programar o futuro ao optar pelo consórcio”, complementa Rossi.

A potencial presença dos consórcios na cadeia produtiva

Na década de sessenta, no início da indústria automobilística, quando o mercado financeiro vivia a ausência de linhas de crédito para compra dos primeiros automóveis fabricados no Brasil, o consórcio nascia como solução na forma de autofinanciamento.

A alternativa, genuinamente brasileira, abriu um caminho simples para o consumidor alcançar os objetivos de aquisição ou troca de automóvel. Nos nove meses de 2025, a potencial presença no setor automotivo esteve em um a cada três veículos leves vendidos no país.

No segmento das motocicletas, no mesmo período, as contemplações sinalizaram a potencial aquisição de uma moto a cada três comercializadas no mercado interno.

Outra situação pode ser constatada nos veículos pesados. Com a nova divisão, a partir da recente realidade setorial que indicou aproximadamente 51% para máquinas agrícolas, 41% para caminhões e 8% para outros equipamentos destinados ao transporte rodoviário de carga, implementos rodoviários e agrícolas, ônibus, aeronaves e embarcações, o consórcio assinalou uma a cada quatro vendas de caminhões negociados para ampliação ou renovação de frotas para o setor de transportes, com destaque especial para aplicação no agronegócio.

De janeiro a setembro o consórcio disponibilizou para diversos setores econômicos, por meio das contemplações, recursos da ordem de R$ 90,6 bilhões. O Sistema atingiu 32,4% de potencial presença no setor de automóveis, utilitários e camionetas. No de motocicletas, houve 31,0% de possível participação, e no de veículos pesados, a relação para caminhões foi de 26,2% no mês.


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