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Turismo em alta aquece economia de São Paulo

Estado projeta movimentar mais de R$ 300 bilhões até o fim do ano e alimenta otimismo do setor hoteleiro; diretor da Rede Nacional Inn de Hotéis avalia bom momento e traça ações que devem guiar o segmento durante o ano

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Turismo em alta aquece economia de São Paulo

O Estado de São Paulo segue entre os lugares mais visitados do país e deve bater um novo recorde em 2025. Dados do Centro de Inteligência da Economia do Turismo (CIET), ligado à Secretaria de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo (Setur-SP) projetam que o turismo movimente cerca de R$ 340 bilhões até dezembro, alta estimada de 3,65% em relação ao ano anterior. As informações foram noticiadas pelo portal Panrotas.

De acordo com o CIET, a ampliação da oferta de serviços turísticos é um dos motores desse aquecimento econômico. A avaliação é compartilhada por Ricardo Aly, diretor da Rede Nacional Inn de Hotéis, que integra a unidade Nacional Inn Jaraguá São Paulo. Ele destaca a diversidade de perfis de visitantes em busca de experiências culturais e gastronômicas no estado.

O movimento reflete a intensa agenda de São Paulo que, apesar da tradicional vocação para negócios, registra crescimento contínuo na chegada de casais, famílias e grupos de amigos. Na perspectiva de Aly, esse leque deve ampliar ao longo de 2025, impulsionado por novas rotas turísticas e pela consolidação de festivais regionais no calendário.

“Com o turismo interno cada vez mais valorizado e o investimento pesado em infraestrutura e promoção, o turista hoje chega muito mais bem-informado, com vontade de explorar e vivenciar São Paulo como um destino completo e dinâmico”, afirma.

Setor hoteleiro atento às oportunidades

O calendário 2025 de São Paulo prevê 195 atrações exclusivas ao longo do ano, incluindo feiras, congressos e convenções de negócios; shows e festivais internacionais, como o The Town, em setembro; além de eventos esportivos.

Para Ricardo Aly, a programação definida e os recursos destinados “representam não apenas crescimento econômico significativo, mas também uma série de oportunidades concretas para quem atua na hotelaria”. Afinal, um mercado aquecido significa mais hóspedes, maior consumo interno, novas parcerias comerciais e reforço de marca, resume o executivo.

Ele recomenda atenção especial a períodos de alta sazonalidade, como feriados prolongados, férias escolares e grandes eventos corporativos, oportunidades que devem ser aproveitadas pelo setor, já que tendem a elevar a taxa de ocupação.

“Sentimos o impacto disso tudo no dia a dia. As exigências são grandes, como uma equipe mais bem preparada, do atendimento aos serviços oferecidos, e é exatamente nisso que já estamos investindo: reforço de estrutura e melhorias para receber o público”, diz.

Diversidade de públicos exige adaptação

Ainda de acordo com informações do Panrotas, a Setur-SP estima que o estado receba mais de 51 milhões de turistas em 2025. Desse total, 48,5 milhões devem ser brasileiros e cerca de 2,5 milhões estrangeiros. Segundo Ricardo Aly, a presença internacional ganha força à medida que São Paulo se projeta em eventos fora do país e amplia sua conexão com o mercado externo.

“Olhando para o futuro, acredito que esse público vai crescer gradualmente, especialmente se continuarmos investindo em promoção e infraestrutura. Isso ajuda a criar uma imagem de cidade global, moderna e conectada, o que favorece a escolha de São Paulo como principal destino de viagem”, avalia.

Para atender a um visitante cada vez mais plural, redes hoteleiras vêm ajustando suas operações. Aly destaca que o turista que escolhe São Paulo espera hospedagem alinhada às suas necessidades culturais, gastronômicas e logísticas. “É nosso papel garantir que o hóspede se sinta acolhido desde o primeiro contato, com serviço que una praticidade, conforto e o toque brasileiro de hospitalidade”, afirma. 

No Hotel Nacional Inn Jaraguá São Paulo, o diretor lista ações já em curso: alinhamento de estratégias comerciais para ampliar parcerias; monitoramento de oportunidades ligadas a feiras, congressos e grandes shows; atenção a datas de pico de demanda; ampliação de equipes e treinamentos.

“Também é fundamental investir em atendimento bilíngue, materiais de comunicação voltados a visitantes internacionais, parcerias com plataformas globais de turismo e colocar o hóspede no centro de todas as decisões, já que São Paulo está se consolidando como uma referência completa de negócios, cultura e lazer”, acrescenta.

O investimento privado no turismo paulista é outro estímulo à modernização do setor de hotelaria. Segundo a Setur-SP, estão previstos R$ 15 bilhões em projetos turísticos no estado. Para Ricardo Aly, o momento é propício para os hotéis criarem ambientes mais preparados, serviços mais completos e ofertas mais competitivas. 

“Estamos vivendo um momento de virada, um novo ciclo do turismo paulista, no qual economia e criatividade caminham juntas. Isso fortalece toda a cadeia, não só a hotelaria, mas também bares, restaurantes, transporte e cultura”, conclui.

Para saber mais, basta acessar:
https://www.nacionalinn.com.br/hoteis/hotel-nacionalinn-jaragua-sao-paulo


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