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Uso de agentes autônomos de IA exige preparo e governança

Soluções de inteligência artificial (IA), como os agentes autônomos, passaram por um salto evolutivo nos últimos anos, avalia Daniel Parra Moreno, CEO da DPARRA Tecnologia. Ele ressalta que as empresas devem estar atentas a pontos como transparência e viés algorítmico

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Uso de agentes autônomos de IA exige preparo e governança

Sistemas inteligentes capazes de executar tarefas de forma independente, com pouca ou nenhuma supervisão humana, tomando decisões com base em dados do ambiente e aprendizado contínuo. Se, há algumas décadas, os agentes autônomos de inteligência artificial (IA) pareciam uma ideia de ficção-científica, hoje são realidade.

Como explica Daniel Parra Moreno, CEO da DPARRA Tecnologia, os agentes autônomos de IA têm sido amplamente utilizados em segmentos como logística, finanças, atendimento ao cliente, manufatura e tecnologia da informação.

Um exemplo claro e bastante presente no dia a dia da população são os chatbots e assistentes virtuais, capazes de fazer agendamentos, tirar dúvidas dos clientes, auxiliar em compras e pagamentos, entre outras funções.

“Já na logística, grandes e-commerces utilizam agentes para roteirização, rastreamento de pacotes e controle de frotas em tempo real. Na indústria, robôs autônomos e sistemas preditivos estão otimizando a produção e a manutenção de equipamentos”, cita Daniel Parra. A empresa na qual ele atua como CEO é especializada na terceirização de soluções em tecnologia.

O especialista acrescenta ainda que, no Brasil, negócios da área de telecomunicações e bancos utilizam agentes autônomos em sistemas de análise de crédito, combate a fraudes e atendimento via canais digitais.

“Na DPARRA, por exemplo, temos desenvolvido soluções que integram agentes autônomos à infraestrutura de suporte técnico, permitindo que o sistema aprenda com incidentes anteriores e antecipe falhas críticas”, exemplifica.

Avanço da IA

As soluções de IA passaram por um salto evolutivo nos últimos anos. Esse crescimento é sentido, inclusive, em termos econômicos. Segundo um relatório da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), o mercado de IA como um todo vai chegar a US$ 4,8 trilhões em 2033 — contra US$ 189 bilhões registrados em 2023, um aumento de aproximadamente 25 vezes em apenas uma década.

“Estamos saindo de uma era na qual a IA apenas reagia a comandos, para um novo ciclo em que os sistemas entendem contexto, tomam decisões e se adaptam com base em múltiplas variáveis. Essa transição é o verdadeiro divisor de águas. Isso traz ganhos enormes de eficiência, mas também exige maturidade tecnológica e responsabilidade na implementação. Estamos apenas no começo”, avalia Daniel Parra.

“Uma aplicação emergente que vai surpreender é a de agentes autônomos para gestão de empresas e times virtuais, verdadeiros ‘co-CEOs digitais’, capazes de operar áreas como finanças, RH e suporte, tomando decisões com base em dados em tempo real”, acrescenta o executivo.

Desafios

Para o CEO da DPARRA, um dos maiores desafios técnicos é garantir autonomia com responsabilidade, ou seja, permitir que o agente tome decisões, mas dentro de limites pré-definidos.

Do ponto de vista ético, Daniel Parra vê a transparência, o viés algorítmico e a accountability (responsabilização) como pontos desafiadores. “As empresas precisam garantir que os agentes não apenas funcionem bem, mas que suas decisões possam ser auditadas e explicadas. Isso será crucial em setores como saúde, jurídico e segurança pública”, diz.

Para empresas que estão implementando o uso de agentes autônomos de IA, a recomendação de Daniel Parra é clara: a segurança precisa ser parte do projeto desde o início, e não uma preocupação que aparece só na etapa final. Ele salienta que os agentes devem operar dentro de ambientes seguros, com autenticação forte, criptografia de dados e limites claros de acesso.

Além disso, o CEO acredita ser fundamental adotar políticas de privacidade transparentes, principalmente quando esses agentes lidam com dados sensíveis de clientes e colaboradores. “Uma IA que opera sem governança pode se tornar um risco grave”, reforça Daniel Parra.

“O avanço dos agentes autônomos não é mais uma tendência futura; já está acontecendo. Eles estarão em tudo: da análise de dados à tomada de decisão estratégica. As empresas que souberem integrar essa tecnologia com inteligência e responsabilidade estarão muito à frente nos próximos anos”, garante o profissional.

Para saber mais, basta seguir o CEO Daniel Parra Moreno no Instagram: https://www.instagram.com/dparramoreno


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