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Plataforma busca facilitar importação no e-commerce
A Use Comex vem ganhando relevância em meio ao crescimento da importação entre e-commerces brasileiros. Com foco em clareza e eficiência, a empresa oferece simulação de custos, acesso a produtos validados e suporte para quem importa da China

Nos últimos anos, o comércio eletrônico brasileiro consolidou-se como uma das principais frentes do varejo nacional. De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), as vendas on-line no Brasil mantêm tendência de crescimento, com projeções que ultrapassam os R$ 200 bilhões de faturamento anual pelos próximos anos. Esse cenário tem favorecido a diversificação dos modelos de operação adotados por vendedores on-line, incluindo a importação direta de produtos como alternativa de abastecimento e ganho de margem.
Paralelamente, dados públicos do Ministério da Fazenda revelam crescimento nas declarações de importação formalizadas por pessoas jurídicas no Brasil, inclusive em operações de menor porte. E nesse contexto, a Use Comex surgiu como uma plataforma nacional voltada à digitalização da rotina de importação. Desenvolvida por empreendedores com experiência no setor, a solução foi concebida para auxiliar e-commerces e vendedores de marketplaces na estimativa de custos, simulação de tributos e acompanhamento das etapas operacionais da importação. O sistema permite ao usuário calcular, com base nos parâmetros fiscais vigentes, os encargos devidos em uma operação — como imposto de importação (II), IPI, PIS, Cofins e ICMS — além de despesas logísticas como frete internacional, armazenagem e taxas de desembaraço.
Além da simulação fiscal, a plataforma organiza informações de produtos, acompanha pedidos em trânsito e centraliza dados operacionais. A estrutura foi desenhada para permitir maior previsibilidade de custos antes da efetivação da compra internacional, incluindo funcionalidades como rateio proporcional por SKU e exportação de relatórios técnicos.
De acordo com o estudo Mapa da Digitalização das MPEs Brasileiras, realizado pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), 66% das micro e pequenas empresas brasileiras ainda se encontram nos níveis iniciais de maturidade digital. A média nacional ficou em 40,77 pontos, em uma escala de 0 a 100, com o setor de comércio apresentando os menores índices. Os dados evidenciam avanços pontuais, especialmente em objetivos relacionados à inovação, mas também mostram que muitos negócios ainda enfrentam dificuldades para adotar práticas digitais consolidadas. Nesse contexto, o uso de plataformas que organizam, automatizam e centralizam as etapas da operação surge como um caminho viável para acelerar esse processo de digitalização, especialmente em atividades complexas como a importação.
A forma como essas ferramentas são adotadas e integradas às operações pode variar conforme os objetivos, recursos e estratégias de cada empresa. Ainda assim, sua presença reflete um ambiente em que a complexidade das transações internacionais exige soluções mais estruturadas, capazes de lidar com os diferentes aspectos envolvidos no processo de importação.
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