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Alopecia: técnicas de tricologia podem oferecer soluções

Condição atinge 42 milhões de brasileiros; a Dra. Carla Nobre explica como tratar o problema com foco em saúde capilar, atendimento integrado e protocolos de alta performance

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Alopecia: técnicas de tricologia podem oferecer soluções

Estimativas da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) publicadas pela VEJA revelam que mais de 42 milhões de brasileiros têm alopecia. Neste cenário, as técnicas mais avançadas da tricologia têm revolucionado o tratamento das alopecias e do afinamento capilar na dermatologia atual, como afirma a Dra. Carla Nobre, médica com formação em dermatologia, tricologia e transplante capilar que atua em São Luís (MA).

“Hoje, o tratamento das alopecias vai além do uso isolado de loções ou medicações orais. Com os avanços da tricologia médica, conseguimos abordar o afinamento capilar de forma regenerativa, inteligente e personalizada”, pontua.

Em protocolos personalizados, Dra. Carla Nobre utiliza abordagens que integram recursos como microenxertos autólogos, eletroporação, fotobiomodulação capilar, alta frequência e demais técnicas com comprovação científica, adaptadas a cada perfil clínico. “Essa combinação permite um tratamento preciso, seguro e com resultados duradouros, inclusive em casos complexos”, explica.

A especialista destaca que soluções definitivas para casos de alopecia ou queda de cabelo progressiva podem ocorrer, mas que isso depende do tipo de alopecia: “Em casos como o eflúvio telógeno agudo, é possível obter recuperação completa com a remoção do fator causal e suporte regenerativo adequado”.

Já nas alopecias androgenéticas, prossegue, especialmente em fases iniciais, é possível estabilizar a progressão e recuperar densidade com protocolos de alta performance. Em casos avançados ou cicatriciais, a proposta muda: o objetivo é preservar o que resta, regenerar o ambiente folicular e melhorar a qualidade de vida e autoestima.

“A abordagem foca nisso: restaurar o ciclo capilar e prevenir perdas futuras de forma contínua. E, para esses casos, podemos lançar mão ainda do transplante capilar com abordagem regenerativa, utilizando terapias complementares tanto no pré quanto no pós-operatório. Essa associação melhora a cicatrização, a integração dos folículos e o resultado estético final”, completa.

Diante disso, acrescenta, embora nem todo caso tenha “cura” no sentido clássico, é possível oferecer soluções estáveis, duradouras e naturais – seja por meio de protocolos clínicos personalizados, seja pelo transplante capilar com suporte regenerativo.

Qual é a diferença entre os protocolos?

Segundo Dra. Carla Nobre, a principal diferença entre um protocolo de alta performance na tricologia e as abordagens convencionais está na personalização e na sinergia entre ciência e regeneração. Enquanto os tratamentos convencionais seguem fórmulas prontas, os protocolos personalizados são construídos a partir da história clínica, exames específicos e mapeamento de tricoscopia detalhado.

“Uso recursos como análise digital, dermatoscopia de alta resolução e combinação racional de ativos. A alta performance não vem de um único ativo ‘milagroso’, mas sim da estratégia combinada, progressiva e inteligente de tratamento”, explica.

De acordo com a médica, são utilizados exames e diagnósticos para identificar a causa das quedas de cabelo e indicar o melhor tratamento. “Além da avaliação clínica minuciosa, realizo tricoscopia digital de alta resolução, que permite identificar padrões específicos de alopecia, alterações de haste, inflamação e miniaturização folicular”, conta.

Em alguns casos, são feitos exames laboratoriais completos, com perfil hormonal, ferritina, zinco, vitamina D e marcadores autoimunes. “Quando necessário, fazemos biópsia do couro cabeludo. Com esses dados, montamos uma linha do tempo da perda capilar para entender o gatilho e definir um tratamento eficaz com foco regenerativo”, diz.

Segundo Dra. Carla Nobre, cada protocolo é montado após uma avaliação individualizada, levando em conta tipo de alopecia, estágio de evolução, estilo de vida, queixas associadas e expectativa estética do paciente. A partir disso, a especialista escolhe os recursos adequados: microinfusão de medicamentos, eletroporação, bioestimuladores, fotobiomodulação, terapia oral e ativações tópicas personalizadas.

Em casos mais avançados, é possível usar microenxertos autólogos foliculares para revitalização do folículo. “A chave está na sinergia entre tecnologia, ativos personalizados e bioestimulação inteligente”, frisa a médica.

Tempo de resposta pode variar

Dra. Carla Nobre conta que a resposta ao tratamento varia de acordo com o tipo de alopecia e a adesão ao protocolo, mas, em geral, os primeiros sinais de melhora – como redução da queda e aumento do brilho – aparecem em 4 a 8 semanas.

Já os ganhos de densidade e volume costumam se tornar visíveis entre 3 a 6 meses, informa. “A consolidação dos resultados exige continuidade, por isso os pacientes seguem um plano de manutenção, com espaçamento progressivo, para preservar e aprimorar os ganhos a longo prazo”, afirma.

Olhar preventivo

A médica observa que há uma tendência crescente de cuidado preventivo com a saúde capilar, fenômeno que pode ajudar a evitar quadros mais severos no futuro. “O cuidado preventivo permite identificar alterações precoces no ciclo capilar, muitas vezes antes mesmo da queda se tornar visível”, alerta.

Dra. Carla Nobre ressalta que, com um diagnóstico precoce e um plano de ação personalizado, é possível evitar perdas significativas, preservar a densidade e manter os fios saudáveis ao longo dos anos. Para mais informações, basta acessar: https://dracarlanobre.com.br/


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