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Ensino superior se reinventa com mudanças do mercado atual
Instituições de ensino adaptam currículos e metodologias para acompanhar transformações tecnológicas e preparar alunos para novas oportunidades profissionais

A adaptação ao novo cenário profissional se tornou urgente: setores ligados à tecnologia, educação, saúde e serviços financeiros estão passando por mudanças rápidas, nas quais processos automatizados aumentam a eficiência e exigem habilidades analíticas, criativas e de gestão. Universidades e instituições de ensino, como a UniFECAF, têm investido em metodologias ativas, programas de EaD e projetos práticos, garantindo que os estudantes possam conciliar teoria e prática e se manter competitivos no mercado atual.
O novo cenário do mercado de trabalho
O ensino superior tem papel central nessa transformação. Antes vistas apenas como espaços de formação acadêmica, as instituições passaram a adotar metodologias híbridas, ensino a distância e práticas baseadas em dados, preparando profissionais mais alinhados às exigências do mercado contemporâneo.
De acordo com o Censo da Educação Superior, divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o Brasil atingiu a marca de 10 milhões de estudantes matriculados em cursos de graduação. O levantamento revela uma mudança significativa no perfil do ensino superior brasileiro: mais da metade dos alunos (50,7%) está inscrita em cursos na modalidade Educação a Distância (EaD), que registrou crescimento de 5,6% entre 2023 e 2024.
O avanço reflete não apenas o amadurecimento do modelo educacional, mas também a busca por formações mais acessíveis, flexíveis e alinhadas às novas dinâmicas do mercado de trabalho. A expansão do EaD evidencia como a tecnologia se consolidou como aliada da educação, permitindo que um número crescente de estudantes concilie os estudos com atividades profissionais. Conforme afirma Osvaldo Jr., coordenador dos cursos de tecnologia da UniFECAF: "programas de EaD bem estruturados permitem que o aluno desenvolva competências práticas e teóricas simultaneamente, preparando-o para os desafios do mercado de trabalho".
O ensino superior como motor de empregabilidade
A discussão sobre a preparação dos alunos para esse novo cenário foi destaque na Feira Nacional do Ensino Superior (FNESP), organizada pelo Semesp, entidade representativa do ensino superior privado no Brasil. O encontro, realizado em setembro, reuniu gestores e especialistas para debater os desafios e oportunidades do setor.
Durante o painel sobre empregabilidade, o CEO da UniFECAF, Marcel Gama, apresentou o modelo da instituição como exemplo de integração entre ensino e mercado: "Nossas graduações seguem todas as Diretrizes Curriculares Nacionais, mas com uma linha hands-on. Desde o primeiro dia, o aluno resolve casos reais de empresas. Nossos professores vêm do mercado e mantemos parcerias com grandes companhias, o que abre portas para os estudantes".
A UniFECAF também investe em cursos voltados à inteligência artificial e novas tecnologias, além de adotar metodologias que unem ensino e entretenimento (edutainment).
Estudantes ilustram os resultados desse modelo: Yasmin, do curso de Gestão Financeira, conquistou vaga em uma grande empresa; Samantha, de Administração, foi selecionada para estágio em uma multinacional da área de saúde e agricultura; e Luan, também de Administração, ingressou na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo, ainda no terceiro semestre.
Além disso, muitas instituições adotam modelos de internacionalização e inovação, como programas de intercâmbio acadêmico e parcerias com universidades no exterior.
Tecnologia, inovação e o novo perfil profissional
A revolução digital impacta não apenas os conteúdos, mas também as formas de ensinar e aprender. Estratégias como sala de aula invertida (flipped classroom), learning analytics e simulações virtuais tornam o aprendizado mais dinâmico e próximo das realidades corporativas. Segundo Marcel Gama, CEO da UniFECAF: "Nosso objetivo é integrar tecnologia e metodologia pedagógica de forma que os alunos desenvolvam competências práticas e estejam preparados para os desafios do mercado de trabalho, enquanto aprendem de maneira envolvente e aplicada ao dia a dia profissional".
Ferramentas de inteligência artificial, realidade aumentada e plataformas gamificadas transformam o ambiente acadêmico, oferecendo experiências personalizadas e interativas. Conforme explica o coordenador Osvaldo Jr.: "Ao integrar essas ferramentas ao currículo, conseguimos simular situações reais de mercado, permitindo que os alunos pratiquem a tomada de decisão e desenvolvam competências práticas desde a graduação, aumentando sua preparação para o mundo corporativo".
Perspectivas e inovação
No encerramento do debate na FNESP, o diretor-executivo do Semesp, Rodrigo Capelato, destacou a importância da qualidade do ensino: "As instituições de ensino superior devem se preocupar com a jornada acadêmica e a qualidade do ensino, lembrando que um ensino sério faz diferença na formação dos alunos".
Instituições de ensino superior que compreendem essa dinâmica e ajustam seus programas às novas demandas desempenham papel central na transformação do mercado de trabalho. Segundo Diego Braga, Head de Carreiras da UniFECAF: "Nossa missão é preparar os alunos para se manterem competitivos em um mercado em constante evolução, oferecendo orientação, mentorias e experiências práticas que conectam o aprendizado acadêmico às necessidades reais das empresas".
"O cenário atual evidencia que a transformação digital e a evolução das metodologias de ensino não são apenas tendências, mas requisitos para a formação de profissionais capacitados. A adaptação contínua das instituições de ensino, aliada ao desenvolvimento de competências práticas e ao acompanhamento das demandas do mercado, se mostra essencial para garantir que os estudantes estejam preparados para os desafios e oportunidades da economia contemporânea", afirma Marcel Gama.
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