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Às vésperas da COP30, Projeto Dandelion lança campanha global por mais investimento na agricultura familiar

Pequenos produtores garantem um terço dos alimentos do planeta, mas recebem menos de 1% do financiamento climático

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blog do amazonas

No Dia Internacional das Mulheres Rurais, o Projeto Dandelion lança uma nova campanha global conclamando líderes mundiais a aumentar o investimento em pequenas propriedades agrícolas, em preparação para a COP30. Em parceria com o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), a iniciativa destaca projetos de alto impacto que demonstram como investir na agricultura familiar — especialmente mulheres — pode impulsionar o desenvolvimento sustentável, fortalecer a segurança alimentar e ampliar a resiliência climática.

Este comunicado de imprensa inclui multimédia. Veja o comunicado completo aqui: https://www.businesswire.com/news/home/20251015435018/pt/

Smallholder Farmer: In Ethiopia’s Southern Regional State, Askalech is part of one of 15 pioneering Gender Model Families (GMFs). Alongside her husband and three daughters, she has transformed her household into a model of gender equality and agricultural resilience – inspiring neighbors across her community. Photography: Eduardo Soteras

Smallholder Farmer: In Ethiopia’s Southern Regional State, Askalech is part of one of 15 pioneering Gender Model Families (GMFs). Alongside her husband and three daughters, she has transformed her household into a model of gender equality and agricultural resilience – inspiring neighbors across her community. Photography: Eduardo Soteras

A agricultura familiar é fundamental para o abastecimento alimentar mundial, responsável por um terço da produção global de alimentos e quase 70% do que se consome na África (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, FAO). Apesar desse papel essencial, os pequenos agricultores recebem menos de 1% do financiamento climático, deixando milhões de pessoas sem recursos para enfrentar secas, enchentes e outros eventos climáticos extremos (FIDA). As mulheres estão no centro dessa produção: em muitas regiões, elas representam a maioria da força de trabalho agrícola — mais de dois terços das mulheres empregadas no Sul da Ásia e 66% na África Subsaariana (FAO). Elas inovam, sustentam famílias e economias locais e lideram práticas agrícolas inteligentes para o clima. Pesquisas demonstram o imenso potencial de investir em mulheres agricultoras: se os recursos fossem proporcionais às suas contribuições, a economia global teria um ganho estimado de US$ 1 trilhão (FAO).

“Os pequenos agricultores estão longe de ser ‘pequenos’ — eles sustentam nosso sistema alimentar, impulsionam as economias rurais e lideram soluções climáticas inovadoras que beneficiam a todos nós. A falta de investimento em mulheres agricultoras não é apenas uma injustiça, é um obstáculo às soluções de que precisamos com urgência”, declarou Mary Robinson, cofundadora do Projeto Dandelion e primeira mulher a ocupar a Presidência da Irlanda.

À medida que os líderes se preparam para a COP30, a campanha reforça o apelo por investimentos urgentes nas pequenas propriedades agrícolas, destacando as mulheres agricultoras inovadoras que são a base dos sistemas alimentares e das economias rurais globais. Ao apresentar projetos bem-sucedidos e as mulheres protagonistas por trás deles, a campanha mostra os resultados transformadores que ocorrem quando essas agricultoras têm acesso a financiamento, tecnologia e poder de decisão: a produtividade aumenta, a resiliência se fortalece e as comunidades prosperam. Ao colocar os agricultores familiares — especialmente as mulheres — no centro da ação climática, os líderes têm a oportunidade de liberar soluções escaláveis que alimentam nações, protegem meios de subsistência e promovem crescimento econômico inclusivo.

Na região sul da Etiópia, as mulheres agora ocupam 25% dos cargos de liderança nas Associações de Usuários de Água para Irrigação, melhorando a gestão da água, sua distribuição e a produtividade agrícola. Desde o início, esse investimento permitiu aumentar o número de safras anuais de uma para três, transformando a vida das comunidades. “Temos visto que investir em mulheres traz múltiplos retornos — aumenta a produtividade, eleva a renda da agricultura e melhora o bem-estar das famílias, ao mesmo tempo em que preserva o meio ambiente natural. Esse investimento busca enfrentar normas restritivas que limitam as contribuições significativas das mulheres em termos de conhecimento, habilidades e papéis, com o objetivo de melhorar seus meios de vida. O verdadeiro diferencial — como mostram as histórias das nossas agricultoras — é o investimento no empoderamento feminino, e essa jornada nunca tem fim”, afirmou Nuredin Asaro, gerente nacional do Programa de Agricultura Participativa e Transformação Climática (PACT), do Ministério da Agricultura da Etiópia.

Na Índia, as mulheres estão recuperando terras antes improdutivas e transformando-as em fontes sustentáveis de renda por meio do cultivo de bambu, conectando-seàindústria e às cadeias globais de suprimentos. “Garantir o acesso das mulheres agricultoras familiaresàalfabetização funcional, aos serviços financeiros,àcapacitação e a oportunidades de empreendedorismo melhora seus meios de subsistência e contribui para o desenvolvimento comunitário. Quando as mulheres assumem papéis de liderança, elas promovem um crescimento mais inclusivo — aumentando a renda das famílias, fortalecendo a educação e a saúde, e impulsionando o bem-estar social”, afirmou Rajlaxmi Shah (IAS), diretora geral da Mahila Arthik Vikas Mahamandal (MAVIM), Corporação de Desenvolvimento da Mulher do Estado de Maharashtra.

A COP30 representa o momento em que os líderes devem eliminar as barreiras sistêmicas que marginalizam as mulheres rurais e direcionar investimentos compatíveis com o impacto global que elas já exercem na luta contra a fome, a pobreza e as mudanças climáticas — uma batalha que elas travam todos os dias em comunidades ao redor do mundo.

“As mulheres agricultoras não estão esperando por assistência — elas já alimentam suas comunidades, administram pequenos negócios e gerem recursos naturais. Ao investirmos nas mulheres agricultoras, estamos não apenas apoiando meios de vida e segurança alimentar, mas também construindo sociedades mais fortes e estáveis”, declarou Gerardine Mukeshimana, vice-presidente do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA).

Como parte da campanha, o Projeto Dandelion reuniu líderes globais, organizações não governamentais e ativistas de base em torno de um chamado claro e urgente: Líderes da COP30 – Invistam onde o impacto é maior.

“As mulheres agricultoras não são uma história paralela — são o eixo central da luta contra as mudanças climáticas. As histórias reais compartilhadas por meio desta campanha demonstram que, ao investir em mulheres agricultoras, estamos investindo em um futuro habitável. Elas contribuem todos os dias com suas famílias, comunidades e com o planeta. Agora é a nossa vez de retribuir! É por isso que estamos unindo ‘Dandelions’ em todo o mundo para iluminar a liderança das mulheres agricultoras e destacar essa grande oportunidade de investimento”, declarou Ronda Carnegie, cofundadora e diretora executiva do Projeto Dandelion.

projectdandelion.com/demand

Sobre o Projeto Dandelion

O Projeto Dandelion é uma campanha global liderada por mulheres em prol da justiça climática. Lançada em 2023, com apoio estratégico e criativo da WRTHY, a iniciativa reúne ativistas, lideranças indígenas, artistas, filantropas e agentes de mudança para acelerar soluções para a crise climática. Guiado pela convicção de que toda questão é uma questão climática, o Projeto Dandelion amplifica as vozes das mulheres e das comunidades da linha de frente, mobilizando ações intersetoriais em favor da igualdade de gênero, educação, direitos humanos e sustentabilidade. Inspirada na resiliência do dente-de-leão, a campanha espalha esperança e impulso em escala global, construindo poder coletivo em direção a um futuro justo e regenerativo. Saiba mais em www.projectdandelion.com.

Sobre o FIDA

O Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) é uma instituição financeira internacional e agência especializada das Nações Unidas. Com sede em Roma, centro das agências da ONU dedicadasàalimentação eàagricultura, o FIDA investe em populações rurais, fortalecendo sua capacidade de reduzir a pobreza, aumentar a segurança alimentar, melhorar a nutrição e ampliar a resiliência. Desde 1978, o FIDA já destinou mais de US$ 25 bilhões em doações e empréstimos a juros reduzidos para financiar projetos em países em desenvolvimento. Por meio de seu Mecanismo de Transformação de Gênero (GTM), o FIDA garante que as mulheres agricultoras sejam não apenas beneficiárias, mas também tomadoras de decisão nos processos de adaptação climática. Até 2030, o GTM pretende empoderar mais de 20 milhões de pessoas rurais em 20 países.

O texto no idioma original deste anúncio é a versão oficial autorizada. As traduções são fornecidas apenas como uma facilidade e devem se referir ao texto no idioma original, que é a única versão do texto que tem efeito legal.

Contato:

Contato com a mídia:

ursula@projectdandelion.com

Fonte: BUSINESS WIRE


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