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Black Friday exige planejamento e adaptação ao consumidor
Pesquisa indica mudanças nos comportamentos de consumo. Daniel Parra, CEO da PlanADS Agência Digital, aponta que marcas que planejam campanhas, otimizam sites e controlam estoques podem acompanhar o comportamento do consumidor e maximizar seus resultados
A Black Friday surgiu nos Estados Unidos, na década de 1960, como uma data para impulsionar as vendas do varejo no fim de ano. No Brasil, o evento que concentra promoções em larga escala na última sexta-feira de novembro, segue relevante para o varejo, segundo o relatório Resultados Black Friday 2024.
A análise acrescenta que a data estratégica apresenta novas dinâmicas de consumo — a jornada de compra tornou-se mais híbrida e distribuída ao longo de novembro, o que exige planejamento antecipado das marcas. Segundo o estudo, as empresas que souberem interpretar essas tendências e adaptar suas estratégias estarão mais preparadas para maximizar oportunidades e impulsionar seus resultados.
Daniel Parra, CEO da PlanADS Agência Digital, afirma que é fundamental que as empresas iniciem os preparativos para a Black Friday com meses de antecedência para ter tempo de testar campanhas, ajustar o público-alvo, revisar estoques e garantir que o site suporte o aumento de acessos.
"Além disso, o algoritmo das plataformas de anúncios, como Meta e Google, precisa de um período de aprendizado para entregar os melhores resultados. A Black Friday é um dos períodos mais competitivos do ano, quem deixa para a última hora, paga mais caro por clique e converte menos. Planejar cedo é transformar a data em um projeto estratégico", explica o executivo.
Segundo o especialista, o erro mais comum dos negócios que deixam o planejamento da Black Friday para a última hora é acreditar que basta lançar uma promoção, e o resultado se torna uma campanha que causa mais desgaste do que lucro.
"Quando a empresa não se planeja, ela erra na precificação, anuncia produtos sem estoque adequado, cria artes e textos genéricos e não consegue mensurar o retorno das ações. Além disso, as campanhas de última hora concorrem com milhares de outras, o que eleva o custo por resultado e reduz a visibilidade", esclarece o profissional.
Daniel Parra destaca que a otimização técnica e de conversão de um site aumenta o tempo de permanência, reduz o abandono de carrinho e melhora o Return on Investment (ROI, ou Retorno sobre o Investimento) dos anúncios. Já as previsões de demanda e o controle de disponibilidade evitam frustrações e melhoram a reputação da marca no pós-venda.
"O impacto da otimização de sites e da estruturação de estoques nos resultados da data é gigantesco. Um site lento, desorganizado ou sem versão mobile perde vendas imediatamente, e o mesmo vale para o estoque, não adianta atrair tráfego se o produto esgota no primeiro dia", alerta o especialista.
Black Friday 2025
Para o executivo, existem mudanças no perfil de comportamento dos consumidores para a Black Friday 2025 que merecem atenção. "O consumidor está mais informado e desconfiado de falsos descontos e valoriza marcas que demonstram transparência. Cresce também o número de compradores que priorizam experiências e entregas rápidas, além de preço, e o consumo móvel domina, por isso, as marcas devem estar 100% adaptadas ao mobile".
Projeções da Associação Brasileira de Inteligência Artificial e E-commerce (ABIACOM), noticiadas pelo portal E-commerce Brasil, afirmam que o comércio eletrônico brasileiro deve movimentar cerca de R$ 13,34 bilhões durante o evento de compras este ano, um crescimento de 14,7% em relação a 2024.
O CEO da PlanADS conta que a agência digital tem buscado ajudar seus clientes a se prepararem para a Black Friday com uma estratégia de funil completo, que inclui auditoria técnica em sites e landing pages para garantir que a experiência de compra seja rápida e fluida.
"Começamos meses antes com campanhas de aquecimento e captação de leads, construindo listas segmentadas e despertando interesse. Depois, criamos uma sequência de anúncios automatizados e remarketing inteligente, que acompanham o usuário em diferentes etapas da jornada de compra", detalha Daniel Parra.
Atualmente a inteligência artificial está em praticamente todas as etapas do marketing digital. Segundo o empresário, em automação de anúncios, por exemplo, a tecnologia permite que a plataforma direcione o orçamento para os conjuntos com melhor desempenho em tempo real.
"Usamos nossos agentes de IA próprios para criar variações de anúncios, prever comportamentos de compra e otimizar investimentos automaticamente. E o remarketing continua sendo uma das armas mais poderosas, ele pode trazer de volta quem demonstrou interesse e não finalizou a compra. O segredo está em combinar essas ferramentas com uma estratégia humana bem definida", ressalta o especialista.
O executivo aponta que pequenas e médias empresas podem competir com grandes players no período, usando estratégias digitais bem segmentadas e vantagens como agilidade e proximidade com o público. Ele indica que é fundamental não tentar copiar as grandes marcas, mas explorar o que os diferencia, como atendimento humano, exclusividade e relacionamento real.
"Enquanto grandes marcas precisam de aprovação e processos longos, negócios menores conseguem personalizar campanhas, testar criativos rapidamente e focar em nichos específicos. Com segmentação de dados, remarketing local e comunicação autêntica, é possível competir de igual para igual", declara o CEO.
Daniel Parra reforça que a Black Friday não é apenas sobre descontos, mas sobre construir percepção de marca e fidelizar clientes. Para ele, as empresas que se destacam são as que usam o momento para criar relacionamento, gerar confiança e preparar terreno para o Natal e o início do próximo ano. "Quem enxerga essa data apenas como um pico de vendas, perde o verdadeiro valor do evento. Planejar é vender melhor e não apenas vender mais", conclui.
Para saber mais, basta acessar: www.planads.us
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