Brasil
BELÉM (PA): COP30 deve atrair 40 mil turistas e estimula empresários a modernizar estabelecimentos
Com linha de crédito do Banco da Amazônia, empreendedores investem em inovações para atender público do evento internacional

Segundo dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Belém (PA) deve receber mais de 40 mil visitantes durante os principais dias da COP30, em novembro. Com a expectativa de grande movimentação, empresários locais têm investido na modernização de seus negócios. Um exemplo é o chef de cozinha Diogo Marinho, 53 anos, proprietário da Peixaria e Restaurante Dom Diogo, localizado na orla de Icoaraci, um dos pontos turísticos da capital paraense.
Com 14 anos de história, o restaurante passou por reforma em 2025 para receber os participantes da conferência. Para viabilizar as melhorias, o empresário recorreu à linha de crédito do Fundo Geral de Turismo (Fungetur), operada pelo Banco da Amazônia e vinculada ao Ministério do Turismo (MTur).
O empresário relata que os recursos foram fundamentais para modernizar o espaço e deixá-lo mais atrativo. “Hoje, o meu estabelecimento, por conta desse empréstimo, ficou muito bonito. Finalizei com uma iluminação moderna. Ficou um ponto de referência. Tudo por conta desse empréstimo, porque se não fosse o empréstimo, não teria conseguido fazer a estética moderna que tem hoje”, compartilha Diogo.
Oportunidade
Marinho conheceu o Fungetur por meio do gerente de sua conta no Banco da Amazônia e decidiu aderir à linha. Ele afirma que ficou tão satisfeito com o resultado que já indicou o financiamento a outros empreendedores.
“E já indiquei o Fungetur, é maravilhoso, é oportunidade que os empreendedores precisam, na verdade, principalmente por essa época agora de que até a COP30. Isso é muito importante para o investimento de alavancagem”, afirma. “A gente espera, com certeza, um movimento intenso agora nessa COP30”, completa.
Fungetur
O Fungetur é uma linha de crédito destinada a financiar empresas do setor de turismo, vinculado ao Ministério do Turismo. A operação possui orçamento específico, com disposição de patrimônio próprio e autonomia financeira e orçamentária.
O fundo também atua como suporte financeiro no desenvolvimento de políticas públicas voltadas a fomentar a atividade turística.
De acordo com o Banco da Amazônia, podem ser apoiadas atividades turísticas por meio do financiamento de investimentos em capital fixo, bens e capital de giro isolado.
Confira os itens financiados:
- Investimentos em capital fixo: obras para implantação, ampliação, modernização e reforma de empreendimentos turísticos;
- Bens: máquinas, equipamentos, veículos, móveis e utensílios, etc;
- Capital de giro isolado.
O produto é voltado a diversos tipos de negócios, como sociedades empresariais, empresários individuais e Empresas Individuais de Responsabilidade Limitada (EIRELI), legalmente constituídas e com registro no Cadastro dos Prestadores de Serviços Turísticos (CADASTUR).
Os empreendimentos em fase de implantação também podem aderir ao fundo – que são aqueles que visam financiar investimentos em capital fixo – ou empresas em implantação, para financiamento de bens ou capital de giro isolado.
Entre as atividades econômicas relacionadas à cadeia produtiva do turismo que podem ser contempladas pela linha de crédito, estão as de meios de hospedagem, agências de turismo, transportadoras turísticas, organizadoras de eventos, entre outras.
Taxa de juros
A taxa de juros do Fungetur é composta pela variação anual do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), acrescida da taxa de juros de 5% a.a.
Confira o prazo para pagamento em relação ao item financiado:
- Investimentos em capital fixo: até 240 meses, já incluída a carência de até 48 meses;
- Bens: até 120 meses, já incluída a carência de até 48 meses;
- Capital de giro isolado: até 48 meses, já incluída a carência de até 4 meses.
Fonte: Brasil 61
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