Connect with us

Economia & Negócios

Crédito do Trabalhador: trabalhadores CLT já podem trocar dívidas entre bancos

Entrou em vigor nesta sexta-feira (16) a nova fase do programa Crédito do Trabalhador, que permite a portabilidade de dívidas de crédito consignado e CDC entre diferentes bancos para trabalhadores com carteira assinada. A troca é vantajosa quando há redução nos juros, que no novo programa podem ser até 1,6% ao mês. A medida deve beneficiar milhares de brasileiros endividados.

Publicado

em

A partir desta sexta-feira, 16 de maio, trabalhadores com carteira assinada podem transferir dívidas de crédito consignado ou Crédito Direto ao Consumidor (CDC) entre bancos, graças à nova fase do programa federal Crédito do Trabalhador, criado para oferecer empréstimos com juros mais acessíveis à população CLT.

Antes da mudança, a migração de dívidas só era possível dentro da mesma instituição. Agora, com a autorização de mais de 70 bancos habilitados, a troca de dívidas pode ser feita diretamente pelos sites e aplicativos dessas instituições financeiras.

A principal vantagem está na taxa de juros. Enquanto o CDC tradicional tem juros entre 7% e 8% ao mês, o Crédito do Trabalhador oferece taxas a partir de 1,6% mensais. A medida, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, visa reduzir o endividamento e ampliar o acesso ao crédito com menor impacto na renda.

Para ter acesso à portabilidade, o trabalhador deve autorizar o compartilhamento de dados via aplicativo Carteira de Trabalho Digital. Após isso, as instituições enviarão propostas com juros reduzidos e o próprio sistema fará a quitação da dívida anterior, assumindo o novo contrato.

A redução de juros é obrigatória por 120 dias, até 21 de julho, conforme determina a medida provisória que criou o programa. Caso a oferta da instituição atual não seja vantajosa, o trabalhador pode migrar para outro banco.

“Essa é uma alternativa importante para quem tem empréstimos com juros elevados e busca reorganizar sua vida financeira”, afirma a economista Amanda Reis, consultora em educação financeira.

De acordo com o Ministério, desde a criação do programa em março, já foram liberados R$ 10,3 bilhões em crédito, com média de 17 parcelas por contrato.

Confira mais conteúdos sobre economia e finanças em nosso portal: Blog do Amazonas


Descubra mais sobre Blog do Amazonas

Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.

Continue Reading
Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *