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Internacional

Venezuela: como o país mais rico em petróleo da América Latina mergulhou no colapso

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Linha do tempo da crise da Venezuela: do auge do petróleo ao colapso humanitário

1998 – A chegada de Chávez

Hugo Chávez assume a presidência com a promessa de reduzir a pobreza. Com o boom do petróleo, financia programas sociais e fortalece seu projeto político, o “chavismo”.

2004–2008 – O auge do petróleo

O preço do barril ultrapassa US$ 100, garantindo prosperidade. Mas a economia segue dependente quase exclusivamente do petróleo, sem diversificação.

2013 – Morte de Chávez, ascensão de Maduro

Com a morte de Chávez, Nicolás Maduro assume o poder em meio a denúncias de fraudes eleitorais. A economia já dava sinais de fragilidade.

2014 – Queda do petróleo e início do colapso

A queda do preço do barril derruba as receitas do governo. A recessão se aprofunda e a escassez de alimentos e medicamentos atinge a população.

2016 – A hiperinflação começa

O governo passa a imprimir dinheiro. A inflação dispara para 274% ao ano, abrindo caminho para uma hiperinflação que chegaria a 1.000.000% em 2018.

2017 – Protestos e sanções

Manifestações contra Maduro resultam em centenas de mortos. EUA e União Europeia impõem sanções à economia e a autoridades ligadas ao regime.

2018 – A hiperinflação explode

Maduro é reeleito em eleições contestadas. A inflação chega a níveis históricos, e milhões de venezuelanos fogem para países vizinhos.

2019–2022 – Colapso social

Mais de 7 milhões de pessoas deixam a Venezuela, configurando uma das maiores crises migratórias do mundo. Hospitais e escolas entram em colapso.

2023 em diante – Tentativas de recuperação

Maduro flexibiliza controles econômicos e o dólar circula internamente, trazendo melhora limitada nas grandes cidades. Mas a pobreza ainda atinge metade da população.

Leia:

Contexto sobre sanções dos EUA à Venezuela – Reuters Análise sobre a hiperinflação venezuelana – BBC


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