A movimentação de medicamentos e insumos sensíveis pode ser um dos maiores desafios da cadeia farmacêutica. A manutenção da integridade climática desde a etapa de produção até a entrega no hospital é determinante para preservar eficácia, reduzir perdas e atender às exigências sanitárias previstas em normas como a RDC 938, da Anvisa.
A KENKO avalia que o controle de temperatura tornou-se um dos pilares para a segurança do paciente e para o desempenho operacional das empresas do setor. Isso inclui desde o gerenciamento ambiental em centros de distribuição até o monitoramento contínuo das condições de transporte.
Para Sheyla Pinhata, farmacêutica da KENKO, a rastreabilidade climática já faz parte das boas práticas esperadas de quem atua no setor. "Integridade climática não diz respeito apenas a cumprir normas, mas a garantir que o produto chegue ao destino com a mesma qualidade que saiu do laboratório. Cada variação conta, e o monitoramento preciso é o que sustenta essa segurança", afirma.
Segundo a especialista, a combinação entre infraestrutura adequada, sistemas validados e equipes treinadas cria um ambiente mais confiável. "Quando existe alinhamento entre armazenagem, transporte e documentação, o risco de desvio de temperatura diminui significativamente. Isso fortalece o compliance e dá mais previsibilidade ao processo", explica Pinhata.
A KENKO destaca que o uso de sensores, registros contínuos e políticas de auditoria interna ajuda a antecipar inconsistências e tratar não conformidades com agilidade.
"O setor trabalha com produtos de alto impacto clínico. Por isso, a integridade térmica precisa ser vista como parte da estratégia de qualidade, não apenas como uma obrigação regulatória", complementa.
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