Tecnologia altera a lógica das vendas imobiliárias no país

Painéis de BI, IA e leitura integrada do mercado fortalecem um modelo consultivo que distancia o setor do improviso e da intuição.
Tecnologia altera a lógica das vendas imobiliárias no país

O mercado imobiliário brasileiro inicia 2026 em um momento de reorganização. Nesse contexto, a DWV, plataforma que conecta corretores e incorporadoras, aparece como uma das ferramentas utilizadas no setor para estruturar informações sobre lançamentos, estoque e desempenho comercial. A consolidação desses dados em um único ambiente vem permitindo que profissionais acompanhem movimentos do mercado com maior precisão, ajudando-os em suas decisões de negócios.

Dados em tempo real e mudanças na atuação do corretor
A incorporação de painéis de BI na rotina amplia o acesso a métricas como liquidez, velocidade de vendas, valorização e tipologias mais procuradas. Para muitos corretores, isso altera o tipo de conversa mantida com compradores e vendedores.

“Hoje o corretor não trabalha mais no escuro. A DWV mostra exatamente onde está a liquidez, o estoque e as melhores oportunidades. É o tipo de leitura que muda completamente uma negociação”, afirma Fernando Menon, sócio da imobiliária Felicità Imóveis, de Balneário Camboriú. Segundo ele, apresentar dados estruturados ajuda a alinhar expectativas: “Quando mostro que determinada tipologia tem alta liquidez ou que uma construtora está com mais estoque, a discussão muda de nível. O cliente entende que não é opinião — são dados do mercado”.

IA no dia a dia: atendimento, prospecção e conteúdo
A inteligência artificial também ocupa espaço maior nas operações imobiliárias. Menon relata que sua equipe adotou IA no atendimento inicial via WhatsApp com um avatar que filtra automaticamente parte dos leads e na criação de materiais de divulgação. As ferramentas são usadas para gerar capas de anúncios, organizar argumentos comerciais e agilizar interações digitais. “A IA abriu uma janela enorme no mercado. Quem souber usar vai sair na frente, assim como aconteceu com os portais imobiliários e depois com o tráfego pago. Agora é a vez da IA”, afirma.

Competitividade, educação digital e a nova formação do corretor
Com o avanço das ferramentas inteligentes, cresce também a busca por capacitação. Nesse movimento, cursos de formação digital se tornam parte da rotina dos profissionais. Um dos programas é o Full House, que ensina corretores a usar IA para gerar leads, analisar o mercado, automatizar atendimentos e criar conteúdos estratégicos. Com aulas práticas, exercícios aplicáveis ao dia a dia e módulos dedicados a atendimento, copywriting, agentes inteligentes e automação, o curso reforça a transição do corretor para um modelo consultivo, mais técnico e menos dependente do improviso.

Para Dagoberto Fagundes, cofundador e diretor de Operações da DWV, a combinação entre dados estruturados, educação especializada e IA aplicada deve redesenhar o perfil profissional no próximo ciclo do mercado. “A IA já não é opcional. Em 2026, o corretor que dominar ferramentas inteligentes ocupará as posições mais estratégicas do setor”, avalia.

Em mercados mais complexos com muita concorrência, como Balneário Camboriú, Menon destaca que plataformas integradas se tornam parte da operação diária. “Com quase 100 construtoras atuando simultaneamente, seria difícil trabalhar sem a DWV. Ela organiza o volume de informações e permite tomar decisões com precisão”, diz. Dagoberto reforça que tecnologia passa a ser parte central da rotina. “Tecnologia não é mais suporte — é operação. O corretor que trabalha com dados reais, fluxo organizado e IA ganha velocidade, autoridade e consistência”, afirma.


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